sexta-feira, 22 de maio de 2015

Filadelfia, a igreja sem reprovação e com elogios e poder

Informações gerais 

Abrangência/época: A partir de 1750 (Ap 3.7-13).
Significado: Igreja do amor fraternal.
Fato crítico: Não tem.
Elogio: Guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome – v10.
Exortação: Venho em breve, guarda o que tens para ninguém tome – v11.
Galardão ao que vencer: Coluna do Templo divino terá o nome de Deus e de sua cidade, e o novo nome de Cristo – v12.
Significado histórico: Igreja do Arrebatamento.
Identificação
Hoje Alaseher, na Turquia, Filadelfia era uma cidade pequena, localizada na zona de terremotos a 45 quilômetros a sudeste de Sardes. Fundada em 154aC por Attalos II, rei de Pérgamo.
O nome dessa igreja vem de phileo (grego) que significa amor fraterno. É o amor de uma pessoa para outra, amor recíproco. Esse amor contrasta com as orgias sexuais, propostas pelas doutrinas balaonista e jezabelista, centradas no amor sensual (grego heros). Daí as palavras derivadas erótica e erotismo.
Santo e Verdadeiro
Quem diz a Filadelfia é o Santo e Verdadeiro, nomes que representam atributos divinos, conforme Jeremias
“Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” e João 17.3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” e especificamente a Jesus (Jo 14.6) e o que tem a chave de Davi, conforme Isaías 22.22: “E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá”.
Jesus, sucessor do Trono de Davi
Filadélfia, além de não ter reprovação tem elogios, somente é exortada a resistir aos que se proclamam judeus e não o são. Enquanto Pérgamo mantinha o culto imperial, constituindo-se o “trono de Satanás”, enquanto em Filadelfia havia a “Sinagoga de Satanás”, em função de os `falsos` judeus. Estes epítetos diabólicos, indicam inimigos dos verdadeiros cristãos e, portanto, de Deus.
Porém, nela o Todo-Poderoso tem a chave: que abre e ninguém fecha; que fecha e ninguém abre, e a bênção de ter diante de si uma porta aberta.
Nesta passagem, a mensagem quer mostrar, inclusive à resistência judaica, que Jesus é o verdadeiro sucessor do trono de Davi:
“E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá. E fixá-lo-ei como a um prego num lugar firme, e será como um trono de honra para a casa de seu pai. E nele pendurarão toda a honra da casa de seu pai, a prole e os descendentes, como também todos os vasos menores, desde as taças até os frascos. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego fincado em lugar firme será tirado; e será cortado, e cairá, e a carga que nele estava se desprenderá, porque o Senhor o disse”, Is 22.22-25.
Caracteriza verdadeiro convite aos judeus a se converterem a Cristo e passarem, a partir de então, a perceberem a realidade da revelação divina a respeito do sucessor de Davi – o Messias já enviado e não esperado, conforme prega o Judaísmo, por não acreditar em Cristo.
Pouca força
Esta era uma das principais características da Igreja de Filadelfia, pois não mantinha a mesma influência das demais cidades-fortes, mas os crentes eram pobres e sem influência temporal, social ou humana.
A leitura do texto do versículo 8 deve submeter-se à pontuação, pois, caso contrário, emite outra ideia: “… diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”… Aqui o primeiro período se completa e segue, a partir de um ponto-e-vírgula – quase um ponto-final – o com outro período: “… sei que dispões de poucas forças” (outra tradução), e segue: “… e, contudo, tens guardado a minha palavra, e não negaste o meu nome”. Coisa gloriosa essa contraste, não é mesmo?!
Ainda que pobre, no sentido restrito e humano, essa igreja permanecia totalmente na dependência do Senhor e confiante Nele e nas suas gloriosas promessas e exaltação, conforme texto subseqüente: “farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo” (v9).
Limites e vitórias
Outro fato relevante na mensagem a Filadélfia é o limite suportável das últimas coisas, que cremos ser desgastes como desvios morais e sociais no mundo e de não deixá-la passar pela Grande Tribulação ou provocação universal, que precede a Volta de Jesus:
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir dobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”, v10 (cf Ap 7.14).
Unicamente nela está a promessa do Retorno (em breve) do Senhor:
“Eis que venho sem demora, guarda a tua coroa para ninguém a tome”.
Como coroa fala de domínio, parece indicar o lugar dado pelo Senhor – o nome escrito no Livro da Vida. Como diz Provérbios 5.9: “para que não dês a outros a tua honra”.
Portanto, cremos ser a Igreja do Arrebatamento, conforme vemos pelas próprias profecias e história das sete igrejas. Todas têm um período, em que a história descrita pela Bíblia, casa perfeitamente com suas respectivas épocas. Sendo assim, não haveria mais tempo tanto para regredir e focar outra igreja, para a época em que vivemos, quanto para prosseguir e chegar a Laodicéia.
A promessa aos vencedores é de receber o nome eterno do Senhor, entre outras bênçãos:
“A quem vencer, eu o farei coluna do templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome de meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome”, 3.12.
O nome eterno do Senhor está descrito em Isaías 56.5: “Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles que nunca se apagará”.

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